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Vereadora Jô Oliveira participa do lançamento da II Marcha das Mulheres Negras em Campina Grande

Atividade aconteceu no Museu de Arte Popular( Museu dos Três Pandeiros).

Vereadora Jô Oliveira participa do lançamento da II Marcha das Mulheres Negras em Campina Grande
Fotos: Divulgação / Assessoria
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O evento de lançamento em Campina Grande da II Marcha das Mulheres Negras, aconteceu ontem, 25, no Museu de Arte Popular da Paraíba ( MAPP) e contou com a participação de mulheres de diversos grupos, movimentos e coletivas do Estado da Paraíba. A vereadora Jô Oliveira ( PCdoB) também esteve presente no evento.

A II Marcha das Mulheres Negras, ocorrerá em 2025, 10 anos depois da primeira, que aconteceu em 2015 na capital do país. Para a segunda edição, a organização pretende colocar um milhão de mulheres nas ruas, marchando por reparação e pelo bem viver.

A vereadora Jô Oliveira, foi a responsável por fazer um histórico da primeira Marcha durante a atividade de lançamento. Jô destacou em sua fala, como foi o processo de mobilização para a construção da Marcha no Estado da Paraíba em especial em Campina Grande.

A preparação da I Marcha das Mulheres Negras, foi um processo político e afetivo de muita transformação. Os encontros e foram vários, não era apenas para pensar estrutura para a Marcha, mas para debater, refletir que cidade e país queremos para nós, mulheres negras. Aqui em Campina Grande, fizemos oficinas com Associação das Trabalhadoras, com sindicatos”, disse a vereadora Jô.

A vereadora falou ainda sobre a emoção que foi participar da Marcha em Brasília, que reuniu naquele momento mais de 100 mil mulheres na capital do país e de como esse processo foi transformador para ela.

Sempre que eu lembro da Marcha eu me emociono. O processo de construção e a vivência da Marcha foi transformador para mim. Hoje se estou , a primeira vereadora negra de Campina Grande, muito devo a vivência da I Marcha das Mulheres Negras e a sua potência”, afirmou Jô Oliveira.

O evento contou ainda em sua programação com apresentações de músicas, leituras e declamações de poemas. Além de falas politicas das mulheres representantes dos diversos grupos e movimentos que estiveram presentes.

Sobre a Marcha – Idealizada por Nilma Bentes, engenheira agrônoma do Pará, escritora e ativista pelos direitos das mulheres negras, a primeira Marcha Nacional das Mulheres Negras ocorreu em 2015, em Brasília, reunindo cerca de 100 mil mulheres, deixando como grande legado, a Carta das Mulheres Negras, documento entregue à presidência da república e à sociedade brasileira, destacando os dados de desigualdade e apresentando propostas para a construção de um novo pacto civilizatório.

Apesar do impacto inegável, 10 anos se passaram e os indicadores de desigualdade e violência permanecem brutais. Portanto, considerando a importância desse marco para o Movimento de Mulheres Negras do Brasil e reforçando que esta é uma agenda de longo prazo, que demanda compromisso permanente, a Articulação de Organizações de Mulheres Negras (AMNB); a Rede de Mulheres Negras do NE e a Rede Fulanas – Negras da Amazônia; além de várias outras organizações e articulações de mulheres negras e quilombolas, entendem que é necessário marcar os 10 anos da marcha, com a realização da II Marcha, reafirmando a projeção de colocar um milhão de mulheres negras nas ruas de Brasília em 2025.

Em Campina Grande, entre os(as) envolvidas neste processo de construção coletiva estão o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas da Universidade Estadual da Paraíba (Neabi-UEPB); o Maracatu Baque Mulher; o Batuque Nagô; a Associação das Trabalhadoras Domésticas de Campina Grande; o Gabinete da Vereadora Jô Oliveira; a Juventude do PCdoB; a Rede Sustentabilidade (REDE); a Comissão de Combate ao Racismo da Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção Campina Grande (OAB-CG); o Movimento de Mulheres Olga Benário; a Associação de Juventudes, Cultura e Cidadania (AJURCC); a iniciativa social Enegrecida; o projeto Paraíba Feminina; a União Brasileiras de Mulheres (UBM); o Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal de Campina Grande (DCE-UFCG); o Levante Popular da Juventude; a Comissão Pastoral da Terra-CG; Terreiro Ilê Axé Ojú Ofá Dana-Dana; Terreiro Izo Leão dos Ventos – Candomblé Angola e Alaketu e culto à Jurema Sagrada e Ilê Terreiro Axé Senhor do Bonfim Oya Agand.

FONTE/CRÉDITOS: Redação com Assessoria

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